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A diabetes é uma doença que atinge mais de 16 milhões de pessoas no Brasil. Essa condição quando não é administrada da maneira adequada pode trazer ainda mais complicações para o paciente, uma delas é a retinopatia diabética.

O que é a Retinopatia Diabética

A retinopatia diabética é uma das principais causas de cegueira do mundo todo. Ela ocorre quando o diabetes causa lesão na retina, que é a camada presente no fundo do olho responsável pela visão de detalhes.

A alta concentração de glicose no sangue (que ocorre na diabetes) causa alterações na estrutura dos vasos sanguíneos da retina. Com o tempo, essas alterações causam rompimento desses vasos, com liberação de sangue e fluidos que irão interferir na visão.

Fatores como o tabagismo, hipertensão arterial e colesterol alto podem contribuir para o surgimento e/ou agravamento da doença.

Riscos da doença

Um dos grandes riscos da retinopatia diabética é que ela não apresenta sintomas na fase inicial, de forma que a pessoa pode apenas descobrir já na fase avançada. Por isso, é obrigatório que a pessoa com diabetes faça consulta oftalmológica periódica, para detectar qualquer alteração.

Na sua fase avançada, sintomas como visão borrada ou turva, embaçamento visual e manchas negras na visão são comuns.

Quando se tem a forma proliferativa, o paciente pode apresentar a sensação de estar vendo teias de aranha ou já perder a visão subitamente, por um sangramento grave dentro do olho.

Como fatores de risco da doença, identifica-se a hiperglicemia, a hipertensão arterial, problemas renais, puberdade, gravidez e dislipidemia.

Diagnóstico da doença

A fundoscopia ou exame do fundo de olho é indicada em todo paciente com diabetes. Pacientes diabéticos tipo 1 devem ser examinados 5 anos após o diagnóstico da doença. Já os diabéticos tipo 2 devem ser examinados assim que diagnosticados, deve ser repetida anualmente para aqueles sem retinopatia e semestralmente, no mínimo, para aqueles com retinopatia diabética.

O diagnóstico é feito por mapeamento de retina, retinografia, angiofluoresceinografia, tomografia de coerência óptica (OCT), e ultrassonografia (para aqueles casos com sangramento dentro do olho).

O OCT é o exame mais utilizado atualmente para o diagnóstico e tratamento da retinopatia diabética, principalmente no edema macular diabético.

O Instituto de Moléstias Oculares (IMO) fornece aos pacientes os exames necessários para a análise da evolução da retinopatia diabética, assim como os exames para seu diagnóstico.

Tratamento da Retinopatia Diabética

Se descoberta na fase inicial e tratada de forma adequada, a perda da visão pode ser diminuída e evitada.

Os principais tratamentos para a doença são:

  • Foto coagulação à laser: cauterização a laser que gera diminuição do edema local e destruição dos vasos sanguíneos anormais ou neovasos.
  • Aplicação de medicamento intraocular: são utilizados medicamentos anti-inflamatórios e/ou antiangiogênico para diminuir o edema e a proliferação dos neovasos. São injetados dentro do olho para efeito mais direto e eficaz.
  • Vitrectomia: cirurgia realizada em casos avançados da doença, sobretudo quando há hemorragia do humor vítreo ou descolamento de retina.

Portanto, se você ou alguém da sua família tem diabetes, não se esqueça:

  • A saúde ocular deve ser uma preocupação diária, não só para os diabéticos, e sim para todos.
  • A prevenção e a detecção precoce são os principais aliados para evitar a perda de visão.
  • É necessário fazer um controle rigoroso da glicemia e se consultar regularmente com oftalmologista, se possível com médico retinólogo.
  • Além disso, é importante procurar tratamento para prevenir também os fatores de risco que aumentam a chance de retinopatia.

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